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Saga 1 - De boa na Lagoa

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Mensagem por Abadeer Sex Mar 16, 2018 7:09 pm

- É, a gente pode ser amigo. Responderia ao gorila. Nosso trio estava pronto com um tatu, um gorila e um urso. O gorila tinha em jeito estranho de falar, mas não tinha problema com aquilo e o tatu-bola parecia “meio” tímido, porém como ele mesmo propôs ficaria com a primeira etapa da corrida.

- Tudo bem. Responderia em concordância aos seus argumentos, - Eu posso ficar na segunda etapa então e o gorila ... como é seu nome mesmo? Perguntaria ao mesmo. Após sua resposta continuaria falando. – Meu nome é Arcturis, prazer. Depois de combinado a etapa em que cada um participaria caminharia até o final do caminho das pedras esperando para receber o graveto.

Enquanto esperaria observaria o campo de terra/lama tentando descobrir logo qual seria o melhor lugar para se atravessar, aquele lugar onde a lama estaria mais “seca”; quando o tatu chegasse e me entregasse o graveto eu o seguraria com a boca e partiria correndo para atravessar o próximo obstáculo.

Caso eu houvesse achado um lugar onde a lama estivesse mais seca e facilitasse minha passagem, eu a usaria para fazer o percurso usando toda a força que tinha para me impulsionar mais rapidamente; caso não existisse um lugar assim, eu correria pela lama sempre buscando um lugar que não atolasse tanto, caso alguma de minhas patas ficasse pressa na lama usaria minha força para puxa-lo rapidamente e continuar correndo até o outro lado da prova, ao chegar lá entregaria o graveto para o gorila.
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Mensagem por Wild Ragnar Sex Mar 16, 2018 7:52 pm

- Ahhh um tigreão é?? Hmm, isso não é tão interessante quanto ser uma zebratigre sabia? Afinal de contas tigres não são apenas leões com listras? Agora se você fosse filho de uma zebra e um tigre, isso sim seria um fato a se prestar atenção. Sigh. – Meu desapontamento era aparente, eu não conseguia esconde-lo em minha voz. Todo meu interesse nesse tal Nash sumia e eu balançava a cabeça negativamente em reprovação. Minha cabeça se virava para o pica pau, passando a ignorar meus companheiros de time, e minha única esperança para ter meu humor levantado era a tal competição, mas ao ouvir o anuncio...

Mas o queeee?? É... é só isso?! Onde está a dificuldade, a antecipação? Com uma tarefa dessas não é obvio que eu já venci? Mesmo com esses dois no time, existe alguma possibilidade de eu perder? Com minhas expectativas destroçadas eu sentia que havia sido inocente demais, esperado demais dos outros. Primero era a zebratig... digo tigreão, depois o pica pau. Uma decepção atrás da outra. Sorte que tenho o coração forte para aguentar esses baques da vida.

Bom pelo menos se eu encontrar lama vermelha e poder tingir minhas penas na segunda região, já vai valer a pena, então é para lá que eu vou já que não posso fazer a prova toda sozinho. Sem olhar duas vezes para meus companheiros de time, dava um pequeno salto e abriria as asas, voando dali em direção a segunda região passando pelo pica pau para pegar um dos bastões, sem nem o cumprimentar, afinal de contas, após essa decepção toda ele não merecia tal ato. Em seguida, verificaria o terreno de terra, areia e lama, prestando atenção na última para ver se achava o tipo usado por nossa raça para pintar as nossas penas.

Em seguida procuraria por um ponto onde pudesse observar melhor o progresso daqueles que correriam na primeira parte, ou simplesmente voaria alto. Uma vez que visse que era Nash, esperaria que ele estivesse chegando na parte final de seu trajeto e me dirigiria voando ao ponto em que a troca dos bastões deveria ser feita calculando o momento exato para pegar o bastão em pleno vovô assim que ele o soltasse.

Ficaria atento para me aproximar por cima e de frente para não bater nele nem assustar novamente o pobre coitado, claro, não queria dificultar ainda mais as coisas pra ele nessa corrida.

Uma vez de posse do bastão, tentaria passa-lo para o meu bico se possível, ou então segurando apenas com uma pata. Em seguida voaria baixo pela região enlameada, sem me aproximar muito dos outros participantes. Pegando lama com uma ou ambas as garras, prestaria atenção se dentre meus adversários havia mais alguma ave, ou algum terrestre veloz.

Daria prioridade a ave, claro e se fosse o caso voaria pra cima na diagonal visando passar perto dela e me por logo acima da mesma. Se tentasse me atacar eu tentaria evadir para o lado, mas sem deixar de seguir em frente e ganhar altitude sobre ela. Uma vez lá, miraria e soltaria os bolotos de lama onde eu calculava que ela iria passar, visando atingir sua cabeça e seus olhos.

Eu sei que já falei de várias das minhas qualidades, mas sempre tem alguma nova que posso dizer. Sou cheio delas. E uma é a minha mira. Hehe, dentre os pássaros, somos nós que nos alimentamos pegando ossos e os arremessando em solos propícios para que se quebrem em tamanhos corretos. Tudo isso precisa de habilidade, muita habilidade. Por isso dentre os pássaros, nós barbados somos os melhores de mira, e dentre os barbados, ouso dizer que sou o melhor. Claro.

Independente da minha tática funcionar ou não, subiria diagonalmente mais um pouco, esperando o momento certo. Uma vez que visse a linha de chegada se aproximar, tendo percorrido ao menos metade da distancia, pararia de subir e me inclinando da forma ideal bateria minhas asas com todas as forças em uma descida frenética e veloz. De fato desde o início estaria usando toda minha velocidade, mas quando somada com essa decida, rá, se a subida podia ter me atrasado um pouco, isso certamente mais que compensaria.

Uma vez que avistasse Firebolt, passaria a ele o bastão, em um arremesso mirando a região logo a frente de suas garras para facilitar a troca, ou se ele estivesse em meu bico, entregaria diretamente, abrindo as asas na ultima hora para frear a descida e não bater nele.

Enquanto a discutir para onde ir com o time ou falar? Por que diabos eu faria isso? Não pretendo ser líder nem liderado por ninguém no futuro, vou ser um ômega, tirando se for para obedecer às regras do bando, não devo satisfações a ninguém. Eles que se adequem aos meus costumes, afinal de contas não era esse o destino de toda a selva? Se adequar aos caprichos do grandioso eu? Se eu for pro norte, que eles corram pro sul. Se for para o leste, que se escondam no oeste. E se eu não quiser que se movam, é melhor deitarem e se fingirem de mortos. Se bem que nesse caso posso acabar comendo alguém sem querer. É melhor que fiquem em pé mesmo, mas paralisados! Run, run!

Que grande destino espera por mim!! Ahhh!
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Mensagem por LittleAlencar Sex Mar 16, 2018 7:54 pm

Ouvindo todas as palavras ditas pelo pica-pau, Pipo achava irado o fato de participar de uma corrida, principalmente com aqueles amiguinhos que acabara por conhecer. O primeiro, o tatu, bolinho. Ele se escondeu do gorilinha, que estranhou mas logo prestou atenção no que o gordinho falaria depois. UHUL! — gritou ele erguendo ambos braços ao topo — Eu ficalei na... Na... Acho que é flolesta — falou com a pata no queixo — VAMUS VENCÊ ISSU! — gritou ele se caminhando até o local exato explicado.

Pipo tentaria ver quais amiguinhos poderia brincar ali na floresta. O filhote de gorila era bem infantil para competições, porém, nunca gostou de perder. — VAMU GALELA! — gritou para os demais que estivesse ali, caso houvesse algum — DUVIDU ME VENCÊ! — terminou, com um longo sorriso inocente para seus amigos. Esperando o bolota vir, ele flexionaria seus joelhos e esperaria o graveto. — Fui! — bradaria o pequeno ao receber o graveto. Colocando-o na boca, Pipo tentaria o segurar com toda sua garra de se divertir.

Caso houvessem amiguinhos próximo e cipós na floresta, Pipo tentaria jogar os cipós nos inimigos que optariam por vir pelo topo, seja voando ou pulando. O mesmo também tentaria usar os cipós quando possível, para se locomover rapidamente. Caso algum se partisse, ele estaria com as mãos livres por não segurar o graveto com elas e tentaria se agarrar em algum galho. Caso falhasse, tentaria cair em cima de outro amiguinho se possível. — Disculpa! — falaria caso caísse em cima de um dos amiguinhos. — Que meleca! — bradaria caso caísse no piso ou galho.

Caso a ideia dos cipós não funcionasse, Pipo tentaria usar pedaços de galhos mais finos para serem arremessados. A ideia não era acertar, mas sim atrapalhar. Ao mesmo tempo, ele olharia para onde o amiguinho estava e tentaria chamar sua atenção. — OW VUCÊ! — bradaria olhando rapidamente para o caminho — ME DÁ UMA CALONA? — solicitaria inocentemente – UMA CALONA, CALONA, PARA EU SER O PLIMEILO A CHEGÁ! — explicaria caso não entendessem. Se tropeçasse ou apenas visse um tronco a sua frente, ou a falta de um galho, Pipo se manteria cuidadoso, ele era normalmente descuidado, mas não podia deixar de brincar por um errinho bobo.

Chegando de onde saíram, Pipo olharia para trás e tentaria ver alguém, ou para a frente e, feliz, ele continuaria correndo. Perto da linha, dando uma estrelinha, o pequenino buscaria chegar chegando. — PIPO NA ÁLEA, GALELA! — afirmaria ele após cruzar. Se não fosse o vencedor, o pequenino não conseguiria controlar os ânimos e, tremendo os lábios, a lágrima teimaria em escorrer pelo seu rosto. — Disculpa galela... — falaria ele cabisbaixo. Porém, se vencesse, ele dançaria alegremente e sem vergonha. — Alam, é o Pipo, é o Pipo, alam, alam, alam! — cantarolaria.
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Mensagem por Ceji Sex Mar 16, 2018 8:44 pm

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Rumo Ao Primeiro Lugar


Após chegar se achando o dono mundo, o tal Peg já foi perguntado sobre a pelagem de Nash e o insultando, dizendo que seria muito melhor se ele fosse o resultado da cruza de um tigre com uma zebra. As últimas falas dele me faziam perceber que ele era mais idiota do que eu pensava, primeiro se achando o dono da floresta, mesmo quando até o grande Capitão Fibolt sabia que não estava nesse nível, por ainda ser um beta, mesmo que estivesse a caminho; e depois por dizer que seria interessante a cruza de uma zebra com um tigre, como se não soubesse que zebras serviriam de alimento para grandes felinos, o que poderia incluir os tigres, desse modo, não faria sentido um tigre cruzar com sua caça, seria o mesmo que o tal Peng cruzar com os ossos de um animal, simplesmente alto tão sem sentido que sequer algum animal se daria ao trabalho de pensar. Qualquer animal, excerto ele, aparentemente.

Logo após o showzinho de Peng, o pica-pau finalmente anunciou o deságio, e eu não poderia ficar mais animado. O desafio nada mais era do que uma corrida ao redor da área da lagoa, justamente o que Peng havia sugerido. Entretanto, como havíamos nos dividido em trios, a corrida seria em times, com o passe de bastões, em que cada um faria um trecho do percurso. O primeiro trecho era uma área metade neutra, metade rochosa, um trecho em que qualquer um de nós três poderíamos ir sem problemas; o segundo trecho consistia em uma área coberta de lama e areia, um terreno terrivelmente desvantajoso para terrestres não acostumados, mas que eu e Peng poderíamos passar ignorando o problema; e por fim, o terceiro trecho era uma área de floresta, onde os corredores precisariam se esquivar das árvores durante o
percurso e retornar à linha de partida, onde eu achava que seria melhor eu mesmo ir, visto que eu já sabia como desviar de árvores durante o voo. Eu esperava que Peng estivesse tão animado quanto eu, visto que ele mesmo havia se gabado de sua velocidade a ponto de me desafiar, e também por o desafio ser justamente o que Peng queria me desafiar, basicamente era a situação perfeita para tentar provar seu ponto, mesmo que fosse quase certeza de que falhasse. Ao contrário das minhas expectativas, ao olhar para o grande pássaro, vi decepção em seu olhar, o que me fez pensar o que diabos o havia feiro se decepcionar com o desafio, se era justamente o que ele queria. O abutre só me parecia mais entranho a cada instante.

Independente da animação ou desanimação de Peng, eu pretendia dizer meu plano de Nash ir no primeiro trecho, Peng no segundo e eu no terceiro, mas antes que o pudesse fazer, Peng saiu voando em direção à área da lama, justamente a qual mandaria ele. Claro que ele havia se achado no direito de escolher sua área independente do time, mas ao menos fez sem querer a melhor decisão para o grupo. De todo modo, decidi falar meu plano apenas para Nash - Bom, no meu plano eu sugeriria que Peng fosse para a área da lama, então não irei discutir com ele. Nash, você seria melhor na primeira parte, já que a segunda pode dar problemas para animais terrestres, e na terceira teria que se preocupar com o espaço diminuído para disputar com outros terrestres e com as planas rasteiras. Eu já tenho experiência em desviar de árvores durante meu voo, então o ideia seria eu ir na terceira, e você né primeira, tudo bem? - Não imaginava motivo nenhum para discordar do plano, por isso esperaria ele se dirigir a sua área, e eu me dirigiria a terceira, a da floresta.

Já na área, eu ficaria em posição para poder ver o resto da corrida, mas me preparar também para receber o graveto. De tempos em tempos eu observaria atentamente as árvores daquela área, para tentar traçar os caminhos que poderia tomar pelas árvores, abaixo dos galhos. Quando o graveto chegasse a mim, eu o agarraria pela pata esquerda, e voaria o mais rápido que pudesse sem correr o risco de não ter tempo de bater nas árvores. Eu já tinha certa noção de como o fazer, então presumia que não precisaria abaixar tanto minha velocidade, mas caso percebesse que estava difícil de desviar, o faria. Caso algum outro time largasse na minha frente no terceiro trecho, eu procuraria uma área com maior concentração de árvores e prosseguiria por lá, pois sabia que mesmo que tivesse que diminuir minha velocidade um bocado, era bem provável que ainda tivesse velocidade para alcançar meu concorrente. Nesse caso, eu usuária as árvores e galhos concentrados para ocultar minha presença, sempre optando por deixar o máximo de árvores possível entre meu alvo, mas me mantendo em altitude maior que ele é a alguns bocados de metros de distancia pela lateral, até que emparelhasse com ele; quando então eu matéria a velocidade e esperaria uma área com a disposição de árvores que permitisse com que eu avançasse violentamente na direção do meu alvo, saindo da camuflagem improvisada tentar lhe assustar com um grito - KYYAAAAAAHH - Visava abala-lo com o susto e o fazer achar que eu o atacaria, quando na verdade desviaria do mesmo no último instante, voltando a trajetória da corrida e deixando-o assustado para trás. Por mais que Peng houvesse sido bem idiota, ele havia me dado essa ideia, então deveria dar certo mérito a ele. Após isso eu seguiria normalmente até a linha de chegada.

Entretanto, caso eu largasse primeiro, a situação seria bem diferente. Nesse caso, eu avançaria os primeiros metros da floresta rapidamente olhando para traz e averiguando a distância dos outros competidores de mim; seguindo em maxima velocidade que pudesse ainda desviando dos galhos se a distância fosse pequena, para pegar distância. Pegando distância ou se essa já houvesse, como eu sabia que eu era claramente mais rápido, eu começaria a voar mais próximo do chão, e em zigue-zagueiro pelas árvores. Esse movimento tinha como objetivo aproveitar as árvores que estavam entre nos para dificultar a averiguação dos meu movimentos e que não soubessem em qual posição estaria; assim, aqueles que quisessem ficar afastados dos outros para fugir de encrenca não saberiam por que lado avançar, e aqueles que quisessem tentar me prejudicar não saberiam aonde atacar. Me manteria assim até que percebesse que algum animal estava se aproximando perigosamente ou até perceber que já havia me afastado demais dos outros, quando então voltaria a me mover normalmente em direção a linha de chegada.
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Saga 1 - De boa na Lagoa - Página 2 Empty Re: Saga 1 - De boa na Lagoa

Mensagem por Admin Seg Mar 19, 2018 1:48 pm

O anúncio da competição moveu os times e todos pareciam de encaixar muito bem, com exceção de um time ainda ausente. O tempo já tinha passado e não havia como esperar. As posições definidas e era hora de partir. O primeiro integrante percorreria a maior distância, ou seja, a parte mais cansativa da prova.

Ao soar de um galho quebrado pelo Pica-Pau caindo no chão, os times iniciaram a corrida. O tigreão tomou a dianteira e passou pela parte neutra em primeiro lugar e o fofo tatu em segundo, bem atrás. Entretanto, ao chegar na parte das pedras, a resistência do tigre branco começou a pesar e ele sofria para atravessar as pedras. Em compensação, o tatu aproveitou o cenário perfeito para sua mobilidade e conseguiu atravessar aquele caminho com facilidade, chegando rapidamente na segunda etapa para passar o bastão.

A segunda parte começou com o querido Urso correndo pela lama. Ele era bem pesado e forte, então caminhar na lama não era difícil para ele, pois a sua força servia para desatolar a cada passo é sua grande resistência impedia que de cansasse de tanto esforço. Peng, o arrogante, pegou o bastão e tentou recuperar a distância, algo muito fácil com sua grande velocidade. Entretanto, ele era sujo e resolveu aprontar jogando lama em todos os competidores. A maioria foi atingida, inclusive o urso, mas isso de pouco adiantava, ele era bruto demais para ser parado por algo assim. A corrida continuou e na descida o “abutre” recuperou a liderança e deixou o urso em segundo por dois passos de diferença. Era hora da terceira etapa.

A última parte… bem, digamos que não teve muita graça. Fibolt tomou a liderança e mostrando um kit perfeito de habilidades para o trecho, ele avançou sem rivais, movendo-se entre os galhos sem grandes problemas. Pipp até tentou utilizar de cipós e galhos para diminuir a distância, mas não foi o suficiente. Capitão Fibolt chegou em primeiro e Pipo por pouco na sua cola.

-Parabéns ao trio vencedor.

Congratulou o Pica-Pau e os animais todos aplaudiram o trio. Para comemorar, um urso negro trouxe uma cesta de peixes frescos e frutas cítricas para os vencedores. Os demais participantes também ganharam alimentos e assim todos poderiam curtir o pós-desafio, conversar, interagir e se alimentar, pois a segunda etapa seria logo logo. O Pica-Pau sinalizava para que se divertissem sem preocupações, pois a melhor parte de um desafio é sempre o resultado e sua comemoração.

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Saga 1 - De boa na Lagoa - Página 2 Empty Re: Saga 1 - De boa na Lagoa

Mensagem por Wild Ragnar Seg Mar 19, 2018 5:01 pm

Por causa da minha grandeza, forma de falar e imensa sabedoria, muitas vezes os outros esquecem que sou só um filhote que não nasceu a muito tempo, na verdade até eu me esqueço algumas vezes, então não posso culpa-los. Mas são momentos como esse que me lembram que por mais incrível que eu possa ser, ainda sou um beta. Por que digo isso? Simples. Porque tenho que admitir que essa competição foi mais empolgante do que eu esperava. Não por ter ficado ansioso em algum ponto, afinal de contas, eu estava no time. Porque ficaria ansioso?

Agora, o passe livre para jogar lama na cara dos outros... hehe isso sim foi bem divertido. Simplesmente genial.

Após ouvir o anuncio já previsto da minha vitória, seguiria voando tranquilamente para a cesta de peixes escolhendo o maior que eu conseguisse carregar. Alguns podem achar que o fato de eu estar com a cabeça erguida e ter um olhar obvio de superioridade poderia ser sinal de algum tipo de orgulho por ter vencido. Bom, estavam errados. Esse era só meu jeito normal de ser. Superior.

Falando em superioridade, assim que avistasse o nanico e o terrestre se aproximando, iria deixar que chegassem bem perto, ou caso tentassem se afastar devido a vergonha compreensível que deveriam estar sentindo após o que tinham feito, eu teria que ceder e ir até eles.

- HAHAHAHA. E então “capitão” Firebolt!! Pronto para admitir sua derrota?? – O desdém ao falar a palavra capitão seria palpável. Que mané capitão o que?! Nem conseguiu aumentar a vantagem que dei pra ele!

- Tem certeza que não é Firebolt? Porque esse nome carrega algum significado e peso, agora Fibolt... fraquiiinho fraquinho, serio mesmo. – Responderia se ele dissesse que eu estava errando o nome dele. Mas não é que eu tava errando, tava só melhorando...

- Ok, ok! Só tava tentando ajudar seu caso. Já perdeu pra mim em quesitos de velocidade, ao menos se o nome fosse grandioso, dava pra ter algo pra se consolar. Mas já que não quer e prefere ficar com esse mesmo... depois não diga que eu não avisei! – Movendo meu corpo para trás e dando de ombros inocentemente com um olhar de injustiçado por ele eu terminaria de aconselha-lo caso visse que estava ficando bravo.

- Ora, como assim não perdeu? Mas claro que perdeu! Eu chamei para uma competição direta de velocidade e você ficou com medinho e tentou usar a competição de grupos. Aí entramos na prova de velocidade, eu peguei o graveto por último por causa do terrestre ali, passei a frente de todo mundo enquanto sacaneava eles, te dei a vantagem, e você fez o que? Só voou como um desesperado e quase perdeu prum macaco! Prum macaco pelo amor!! - Minha atitude agora voltaria a de costume, cabeça erguida, peito estufado, olhar superior.

Infelizmente minha pose impecável era destruída por um impacto que me fazia andar dois passos a frente. – GWAAAK!? – Assustado com o ataque inesperado, eu virava para trás com fogo nos olhos apenas para ver um urso esverdeado parecendo meio sonolento me olhando.

Antes mesmo que eu pudesse abrir o bico para perguntar quem era ele, o que queria ou porque tinha vindo me amolar, ele abria a boca tomando partido do Fibolt. Aos poucos as chamas de fúria se apagavam substituídas pela compreensão. – Ahhhh, entendo, entendo. Então é o outro perdedor. Faz sentido – Eu ouvi dizer, não lembro onde, que os perdedores tendem a se juntar e fazer barulho. Agora que via os terrestres apoiando o Fibolt constantemente, tudo fazia muito sentido.

Sem me dignificar a dirigir a palavra ao urso que apesar de verde azulado era apenas, bem, um urso, eu olhava de volta para o pequeno falcão com uma admiração forjada no olhar. – Nesse ritmo em breve todos os terrestres lentos e tolos vão estar seguindo você! Nada mal nanico! Já posso vê-lo como um alfa liderando eles.

O elogio era quase sincero, afinal não é só porque eu desprezava a posição de alfa, e os terrestres, que iria diminuir o que ele estava alcançando aqui. Dois terrestres já o apoiavam!!

Mas se ele continuasse a argumentar que não perdeu por conta do que os terrestres disseram... aí já era outra história e eu ficaria realmente impressionado.

Como esse nanico tem a cara de pau de negar? Ta aí algo que pela primeira vez desde que cheguei nesse lago me surpreendeu. Isso é, alem do tapa do urso. Até onde eu enxergo meu raciocínio é impecável, e no que me diz respeito eu venci não apenas uma competição, mas duas com essa corrida.

- Mesmo depois de todos fatos ainda acha que não perdeu? RÁ! Se quiser pode mentir pra si mesmo, pedir apoio dos terrestres, mas no fundo você sabe a verdade tão bem quanto eu. Vergonha sua! Vergonha sua!! Run! – Contra alguém que se nega a enxergar a verdade, não adianta ficar batendo boca bico, e não é como se eu precisasse convence-lo de toda forma. Só em saber que sou o mais rápido, já ta de bom tamanho.

Após finalizar a conversa, voaria carregando meu peixe e pousaria em uma pedra alta, onde faria minha refeição e esperaria o anuncio da segunda etapa. E não, realmente não é estranho que eu não tenha dado tanta atenção a aparição do urso intrometido e ao tapa que ele me deu nas costas, afinal das contas, nunca fui conhecido por ser violento, guardar rancor ou ser vingativo. Agora que estou com a barriga cheia, jajá vai ser hora de fazer um cocozinho e é nisso que preciso me focar... hehe.

Ah, e quanto a Nash ter demorado a me passar o graveto? Claro que não reclamaria com ele, isso já estava nas minhas previsões... não preciso esfregar sal na ferida do coitado. Ao menos no futuro vai poder dizer pros amigos que esteve no mesmo time de Peng, O Grande Arrogante.


Última edição por Wild Ragnar em Ter Mar 20, 2018 8:22 pm, editado 1 vez(es)
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Saga 1 - De boa na Lagoa - Página 2 Empty Re: Saga 1 - De boa na Lagoa

Mensagem por Nash Seg Mar 19, 2018 5:38 pm

- ISSO!! - Dei um pulão de alegria quando disseram que nós tínhamos vencido, mesmo cansado de tanto correr. Usei o resto das minhas forças para correr até a comida, para comemorar junto com Fibolt e Peng. - Do que tá falando? O capitão foi muito mais rápido!!

# Esse Peng é um sem noção... # Vendo aquele abutre dizer que ganhou do Fibolt me deixou um pouco irritado, mas fiquei é envergonhado e triste quando ele falou que fiquei por ultimo na primeira parte da corrida, e por isso atrasei todo o grupo. Ele tava certo. Nem era pra eu estar comemorando, se dependesse de mim a gente teria perdido. O Capitão acreditou em mim e eu vacilei.

Pegaria apenas um peixe do nosso monte, o abocanhando, e o levaria um pouco pra longe, onde me deitaria sozinho para comer, meio tristonho. Eles foram gentis em me aceitar na equipe, mas eu tava só atrapalhando todo mundo, como sempre...

# Para, Nash! Já chega! Você tá sendo um bebê chorão!! De novo! # Quando percebi que tava sendo um frangote mais uma vez, devorei o peixe rapido, me levantando e voltando para junto da cesta. Se fosse o papai, não ficaria triste sozinho pensando no que fez de errado, estaria comemorando a vitoria junto com a equipe, tentando fazer melhor depois. Como a mamãe disse, se eu ficar me pondo pra baixo, ou deixar os outros me diminuirem, eu nunca vou crescer. E o vovô, ele me disse que falhar pode ser bom, quando você aprende com seus erros. É isso mesmo! Eu não estou sozinho, nunca estive. Sempre tive todo mundo me apoiando, e agora tenho o Capitão Fibolt, e até o Peng, do jeito estranho dele.

Esperando até que meus parceiros terminem de pegar o que quiserem, morderia a lateral da cesta e usaria toda a força para arrasta-la, recuando até chegar próximo de algum agrupamento de animais, filhotes como eu, que não tivessem recebido comida, e os ofereceria a nossa. - Aqui, podem comer também. Nós já estamos cheios. - Tomara que o Capitão e o Peng não achem ruim eu ter feito isso. - Vai ser mais gostoso se comer todo mundo junto. Comemorem com a gente! - # Ah! E eu ainda tenho que fazer "aquilo"... # - Olharia pros lados, procurando pelo tatu que me passou na corrida, e quando o encontrasse abocanharia de leve, apenas para segurar, uma das frutas da minha cesta e levaria até ele.

# Tatus comem frutas, certo? # - Deixaria a fruta bem na frente dele, no chão, o olhando nos olhos e recuando dois passos, pra deixar bem claro que era um presente, mesmo que ele já tivesse sua própria comida. - Aquele jeito que você correu foi incrível! Eu nem te vi chegar. Você não fica tonto fazendo aquilo? Tem que me ensinar qualquer dia. Prazer, eu sou o Nash. - Eu antes estava sendo um péssimo perdedor, se eu ficar todo deprimido por ter perdido, o vencedor não pode aproveitar sua vitória, mesmo que no geral tenha sido meu time o campeão, o tatu tinha me derrotado, e merecia os parabéns.

# Eu vim aqui para fazer amigos e tal. Fazer parte do time que venceu com certeza deve ter feito eu ser mais bem visto pelo pessoal. Será que o outro leão filhote me viu correndo? Tomara que ele conte pros outros da matilha. # Eu posso ter perdido a primeira parte da prova, mas da próxima vez eu vou vencer, vou fazer todo mundo ver que eu não sou uma zebra boba como pensam.Eu vou ser o Rei da Selva, tô certo!
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Mensagem por Abadeer Ter Mar 20, 2018 6:42 pm

– Maldito cabeça vermelha. Falaria enquanto limpava a lama que aquele pássaro havia jogado em mim. Apesar de nossos esforços não ganhamos a competição, é realmente difícil correr contra pássaros e aquele cabeça vermelha ainda jogou lama em mim, não que eu guardasse rancor, mas alguém tinha que dar um jeito nele e se fosse eu melhor ainda.

Com o fim da prova o time vencedor recebeu uma cesta de comida, assim como os demais grupos de betas; o grupo daquele pássaro havia se reunido e estavam conversando, eu me aproximaria deles indo por trás do cabeça vermelha e ao chegar mais próximo dele levantaria minha pata dianteira e acertaria suas costas com força o suficiente para faze-lo se desequilibrar – Bela corrida! Falaria em um tom irônico. – Vocês se saíram muito bem. caso eu tenha ouvido a conversa do Peng – Eu acho que o outro pássaro foi mais rápido, apontaria com a cabeça em direção ao Fibolt e continuaria – Você teve apenas que ir reto enquanto ele precisou ser rápido pra esquivar das árvores e ainda se manter na frente do gorila. Sinto muito amigo, mas você não é o mais rápido. Agora tenho que ir ver meu grupo. Falaria essa ultima frase rindo para o Peng enquanto virava as costas e sairia de lá.

“O que fiz não foi quase nada, mas pela arrogância daquele pássaro, dizer que alguém foi melhor do que ele deve deixa-lo irado” pensaria enquanto caminhava em direção a uma cesta de comida e chegando até a mesma me sentaria próximo dela então procuraria pelo lugar pelo gorila e pelo tatu-bola, caso os achasse levantaria a pata dianteira e acenaria para eles os chamando para o lugar onde eu estava.

Pegaria um peixe na cesta caso houvesse ou uma fruta caso a cesta não houvesse carne, - Não foi dessa vez amigos. Falaria colocando um pedaço na boca. – Ma na proxi a gen vai ser me...lho! Engoliria o que estivesse em minha boca suspirando em seguida. – Como vocês se chamam? Voltaria a pegar algo na cesta utilizando minhas patas e colocaria na boca.

- Ahhh! Cairia de costas no chão – Hora de descansar. Soltaria mais um suspiro de alivio, - Vocês querem fazer alguma coisa antes da próxima competição? Perguntaria ainda estirado ao chão sem nem me dar ao trabalho de olhar para meus parceiros, ficaria com os “braços” e as “pernas” estendidas admirando as nuvens até o momento da próxima disputa ou até que um de meus companheiros decida fazer alguma coisa.
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Mensagem por Hoyu Qua Mar 21, 2018 5:11 pm

Interação social!

No final, minha equipe não havia ganhado, mas eu estava feliz que eu havia ganhado a minha parte. Aquele felino listrado era muito rápido, e eu não esperava ultrapassá-lo. No final de tudo, comida foi distribuída, mas eu não fui comer; havia somente uma cesta de comida para o trio, e eu tinha vergonha demais para ir lá comer antes deles, então somente me enrolei na minha bola, deixando a cabeça de fora. - P-podem comer... - Murmurava para os outros dois.

O urso seguiu até a cesta e começou a comer, chamando a mim e ao outro do trio. - N-na verdade e-eu acho que a gente foi bem... - Meu nervosismo atrapalhava minha fala, mas eu realmente acreditava que nosso desempenho havia sido satisfatório. - Haviam d-dois voadores, e mesmo a-assim nós conseguimos acompanhar e-eles. - O pequeno urso parecia querer iniciar uma conversa, e até chegou a perguntar nossos nomes, mas eu não tinha coragem o suficiente para iniciar uma conversa com algum deles, levando em consideração que eram completos desconhecidos. Frases pequenas já eram o suficiente para eu me comunicar.

- Me chamo Pilko... - Disse, sendo o mais breve possível. Repentinamente o pequeno felino listrado veio falar comigo, trazendo uma fruta consigo. Ele parecia me dar de presente, e depois de pensar um pouco a peguei com a boca e me enrolei na bola novamente para comer. Lá fora, o tal felino, chamado Nash parecia falar comigo, e seria rude não responder ele, apesar da minha vergonha.

- N-não acho que você vá co-conseguir fazer aquilo... - Respondi, sendo realista. - Me chamo Pilko. S-sim, eu costumava ficar tonto, mas já me acostumei... - Falava mais baixo, esperando que ele desistisse de puxar assunto. Eu não gostava de falar, muito menos com estranhos. Provavelmente eu estava ficando vermelho de vergonha, principalmente no focinho. Após comer a fruta trazida, se a cesta do time estivesse livre, eu iria lá e pegaria um pedaço de peixe. Meu papai e minha mamãe sempre disseram que é bom comer de tudo um pouco para manter o casco forte e rígido, então mordiscaria o peixe até que chamassem para a próxima prova.
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Mensagem por Ceji Qua Mar 21, 2018 6:21 pm

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Ultimato


Não demorou muito depois de irmos para nossas posições para que a corrida se iniciasse. Com a largada dada, Nash disparou na frente todos com sua incrível velocidade, como eu já esperava que fosse acontecer. Por mais que Nash houvesse ficado com o trecho restante, depois de eu e Peng termos decidido nossas partes, eu tinha plena confiança nas habilidades do tigreão, e ele definitivamente não estava me decepcionando. Conforme o trecho neutro foi chegando a um fim e as rochas foram tomando conta do terreno, eu logo percebi algo de errado, a velocidade dele estava diminuindo lentamente. De início eu não compreendi, mas conforme o tatu se aproximava dele ao desviar das pedras, percebi que Nash estava ofegante. Claro,ele estava cansado. Aquele era um trecho longo, por mais que Nash fosse rápido, se não tivesse um fôlego incrível, de nada adiantava. Eu percebi tarde demais o quão desvantajoso aquele trecho era para corredores de disparada em curta distância, como os felinos eram. Não havia o que fazer, e logo o tatu passou-me frente e deu a dianteira para seu companheiro urso, seguido depois por Nash, já bem cansado. Peng pegou o graveto e levantou voo, enquanto o urso tinha que lutar contra a lama para avançar. O abutre pegou logo em seguida lama com suas patas e começou a jogar nos outros competidores, para os atrapalhar. Dessa vez eu havia corretamente pensando que Peng seria ótimo para aquele trecho, por ignorar o obstáculo da lama e ainda poder usá-la como vantagem, mas no final ele decepcionou chegando apenas dói passos afrente do urso. Sim, Peng, que tinha vantagem, perdeu para o urso em desvantagem.

Infelizmente eu não podia perder tempo decepcionado com o outro pássaro, e logo peguei o graveto, seguindo voando maestralmente pela floresta. O urso deu seu graveto para um macaco, e de cara percebi que ele seria um oponente difícil. Por mais que eu fosse rápido e habilidoso para desviar das árvores, macacos são animais naturais das árvores, disputar com ele era como um crocodilo disputar com um pássaro em um terreno montanhoso. Eu teria que vencê-lo no seu próprio território. Sem perder nem um segundo, bati as asas com velocidade máxima para não ser ultrapassado pelo macaco que se balançava pelas vinhas e cipós que haviam espalhadas pelo terreno. Ele tentou aproveitar estes mesmos cipós para jogá-los contra mim, mas era fácil desviar deles, a não ser quando ele os jogava para me encurralar entre árvores. Certamente era um oponente a altura, mas felizmente consegui manter a dianteira por todo o percurso, sem vacilar, e o inevitável aconteceu: eu cheguei em primeiro. Depois das parabenizações, recebemos uma cesta com peixes e frutas como recompensa, mas eu sinceramente não me importava muito, só o fato de vencer com meus companheiros já era um prêmio é tanto.

Logo me reunir com meus companheiros para apreciar a vitória e minha vitória contra Peng, mas logo descobri que o outro pássaro era mais retardado do que eu já imaginava. Não por me chamar pelo nome errado, até porque Firebolt soava bem, mas por ele realmente achar que tinha vencido - Você é bem tapado se acha que venceu, sinceramente - Dizia, com decepção na voz. Eu já havia me decepcionado com ele na corrida, principalmente porque havia escolhido o terreno da lama sem consultar o resto do time, apenas para ter aquela performance. Por mais que aquela frase houvesse me tirado do sério, o que Peng falou a seguir foi ainda pior, a gota d'água, e até mesmo fez Nash entristecer e se afastar. Primeiro ele continuou insistindo que a vitória havia sido dele, pois, de acordo com suas próprias palavras, "passou na frente enquanto sacanearam os outros, e depois eu voei como um desesperado para quase perder para um macaco". Ele me fez questionar se tinha noção que em seu trecho ele tinha vantagem por não ter obstáculos, o urso tinha desvantagem por ter que lutar contra a lama para avançar, e ele ainda ter que jogar sujo para vencer por dois passos do urso; e que na minha parte eu ter desvantagem por ter que desviar das árvores, e o macacões vantagem por conhecer o terreno e saber transformar os obstáculos em auxílios para sua corrida, e eu ainda venci sem deixar que ele me ultrapassasse nenhuma vez. Ele tinha muita vantagem e precisou de mais auxílio para vencer, enquanto eu estava com muita desvantagem e ainda venci. Depois, ainda pior, ele ficou culpando Nash pelo fato do tigreão não ter chagado em primeiro na sua etapa, chegando até mesmo a dizer que Nash havia sido o último, o que era uma distorção de fatos absurda. Mesmo não tendo sido o primeiro, Nash ao menos tinha entrado em consenso com o resto do grupo, permitindo aos outros irem aonde teoricamente teriam melhor resultados. Ele com certeza havia ajudado muito mais que Peng.

Sem conseguir me controlar depois da fala cinica e descarada de Peng, comecei a falar, sem deixar ele me interromper - Acho que você quis dizer que eu "venci de um macaco em seu habitat natural" mesmo eu tendo que enfrentar obstáculos, enquanto você simplesmente ignorava os obstáculos contra um urso que precisava lutar contra eles, e ainda precisou jogar sujo para vencer por uma margem mínima que não sei como tem coragem de chamar de vantagem. Além do mais, Nash foi muito mais importante nessa corrida que você; mesmo não tendo chegado em primeiro, ele foi naquela área para nos permitir ir aonde teríamos nossos melhores desempenhos, enquanto você foi direto para a lama sem dar satisfações para nós e quase perdeu - Eu pretendia continuar, mas de repente o urso chegou, assustando Peng, e confirmando o que eu dizia. Eu simplesmente ouvi o que ele dizia sem esboçar nenhuma expressão, antes de ouvir Peng falar mais merda e o Urso ir embora. Depois de chamar os outros de perdedores, desprezar os terrestres e dizer que eu deveria ter vergonha por ainda chat que havia vencido, ele tentou se retirar voando, mas eu ainda não havia acabado. Usando minha velocidade, alcaria voo e daria a volta no corpo dele, para a sua frente e o impedindo de se retirar - Eu ainda não terminei. Eu só vou dizer isso uma vez, Peng. Você sabe o que faz um líder? Um líder guia os animais que o seguem. Ele vê suas virtudes em detrimento das fraquezas, os eleva, os faz acreditarem em si e no líder para poderem ter o melhor desempenho possível. Mas você faz o oposto disso; você despreza, diminue, ofende, é por isso que nunca será um líder. É por isso que, mesmo que fosse tão rápido e forte quando acha que é, nunca vai ser tão grande e importante que a maioria dos animais daqui, incluindo Nash. Um dia sua arrogância e falta de compreensão vão te derrubar dos céus, e eu não quererei estar lá para te ver cair - Terminaria, me afastando de Peng sem nem me importar com sua reação ou com o que quisesse falar.

Após meu ultimato, voltaria a ir atrás da cesta, percebendo que Nash voltava para o lado dela, como se esperasse algo. Aproveitando que ele havia retornado, diria - Nash, não se incomode com o que Peng disse sobre você. Foi graças a você ter indo na primeira parte, a mais difícil, que eu pude vencer na etapa da floresta. Além do mais, a culpa é minha também por não ter percebido que a primeira etapa exigiria mais fôlego para correr por toda aquela distância. Além do mais, você tem algo que Peng nunca terá, espírito de equipe - Terminaria, pegando um peixe com o bico e dando um último aceno antes de me dirigir a uma área mais elevada do lago, ou ao menos uma das, onde comeria o peixe e observaria a todos de lá de cima. Falcões Peregrinos como eu eram aves de rapina relativamente bem pequenas, então não precisava comer muitos peixes, assim apenas apreciaria aquele que havia pego.  
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Mensagem por Admin Qui Mar 22, 2018 10:55 pm

O que era para ser uma grande celebração, por pouco não virou uma grande guerra entre os participantes. Peng e sua personalidade desagradável conseguiu criar um clima tenso e senão fosse pela presença do Urso esmeralda, poderia ter sido muito pior. Se o abutre não mudasse sua personalidade, provavelmente acabaria sendo renegado e forçado a ser um Ômega.

Por outro lado, Nash mostrava um lado bem Florestal para um terreno e seu carisma natural era cativante. Até o tímido tatu se sentiu um pouco à vontade. Aquele tigreão era inspirador.

O capitão Fibolt parecia um verdadeiro alfa ao falar. A personalidade dominante certamente o colocava num nível superior aos demais, mas essa diferença poderia causar conflitos, pois era uma linha tênue entre confiança e arrogância, então de certa forma, ele e Peng não eram tão diferentes assim.

O Urso e o tatu eram os mais "betas" entre os betas e isso era muito bom, pois eles estavam evoluindo no tempo certo e não teriam dificuldades de subir o degrau hierárquico na cadeia alimentar.

A segunda etapa era apresentada pelo urso negro que tinha trazido a cesta. Ele era intimidante e todos os animais presentes tremiam ao encarar. - Olá, filhotes... A segunda prova segue um novo esquema... Será em dupla e o objetivo é simples... Cada dupla deverá encher uma cesta. A dupla que fizer a cesta mais nutritiva, vencerá!

Depois de agirem como trios, pelo menos um animal ficará de fora da dupla. Como eles reagiriam e como formariam as duplas?

AVISO: Este post será apenas para formar as duplas e traças estratégias. Não precisam avançar pra tarefa ainda. Foquem em como reagem com essa notícia e como lidarão com esse novo cenário.
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Mensagem por Ventus Dom Mar 25, 2018 5:32 pm

~O sempre atrasado Wan… Papai vai ficar uma fera comigo… Mas a culpa também é dele por não ter me acordado ele sabe muito bem que durmo muito…~ Divagava em minha mente enquanto pegava voo saindo de meu ninho no interior de uma árvore grande e espessa, o tipo de árvore que não possui o ninho de uma só coruja mas sim várias vivendo e sobrevivendo juntas perante os desafios que aquele habitat pode fornecer, seguindo para o lago lembro-me bem de meu solitário pai me avisar sobre uma festividade estúpida no lago a qual eu por algum motivo era obrigado a ir, não era a primeira vez que ele me obrigava a algo então isso não era nenhuma surpresa para mim, mas ainda assim sentia péssimo gosto do “ser obrigado” em meu bico uns poderiam dizer que isso é um sinal de rebeldia enquanto eu já sequer ligava para qualquer comentário vindo de estranhos, conhecidos, amigos e até mesmo alguns familiares. ~Ir para esse lugares idiotas, tenho coisas melhores para fazer.~ Não fazia muito tempo que tinha aprendido a voar mas deste então tenho aproveitado todas as oportunidade para voar silenciosamente pelas noites da floresta observando os meus arredores e aprender cada dia mais sobre a rotina selvagem desejando um dia ser um caçador tão astuto e furtivo quanto meu pai. ~Tsc… talvez eu esteja mesmo vivendo nas sombras dele.~

Batia minhas asas em um esplendor silencioso, ainda era complicado arriscar muitas manobras já que ainda era um “novato” no assunto mas como toda coruja Tyto Alba eu tinha nascido para aquilo sentir o ar bater contra as minhas penas e meu bico, olhando aos arredores à procura de algum gafanhoto para mirar um rasante e talvez assim garantir um café da manhã rico em proteínas, sim essa era a vida simples que uma coruja buscava mas em meu interior isso de certa forma nunca me pareceu “completo”, vivia me pegando com o questionamento se não existia algo além disso, algo que uma coruja pudesse almejar além de caçar e procriar. ~Fico me perguntando o que tem de tão interessante assim no lago, só espero que ninguém perceba meu atraso…~ manobrava entre os galhos e as árvores mantendo minha velocidade de voo enquanto continuava com meus momentos de reflexão, não tinha interesse em socializações fulas com outros animais, tudo que eu precisava aprender viria com estudo e observação então por que ser obrigado a ir? Em certos momentos tinha vontade de me impor contra meu pai, talvez até mesmo desafiá-lo mas isso seria loucura e talvez até mesmo suicídio.

Assim que avistasse o lago a distancia eu iria continuar com meu voo silencioso até uma árvore próxima mas não muito exposta para os animais que estivessem ali brincando de ser alfas e pousaria em um galho me limitando apenas a observar a situação. -Olá, filhotes... A segunda prova segue um novo esquema... Será em dupla e o objetivo é simples... Cada dupla deverá encher uma cesta. A dupla que fizer a cesta mais nutritiva, vencerá!- Pelo visto eu tinha chegado atrasado como sempre, tinha alguns outros filhotes ali brincando como eu já tinha imaginado que seria. ~Como eu previ apenas bebês aqui brincando de serem adultos...~ Me recusava ser comparado como aqueles filhotes mas como já estava sendo obrigado a ficar ali então me limitaria apenas a observar a situação vendo o desenvolver da “brincadeira” afinal já tinha perdido seja lá o que eles tivessem feitos como "primeira prova".
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Mensagem por Ravenborn Dom Mar 25, 2018 10:13 pm


No final das contas, eu tinha acabado me atrasando pra festa. Era engraçado, até: uma tartaruga chegando atrasada, quem não imaginaria? "Talvez eu não devesse ter vindo...?" Me sentia um pouquinho frustrado por ter chegado depois de todos já terem começado, mas se eu simplesmente fosse embora ali, toda a caminhada não teria valido de nada. Respirando fundo, eu continuei a andar, aproximando-me do local aonde estavam reunidos todos os outros filhotes - me sentia quase um pouco intimidado, pra ser sincero, já que provavelmente não conhecia ninguém dali, mas tinha confiança de que conseguiria fazer tudo certo. Manter a calma ainda era um de meus pontos fortes.

Eu nunca tinha me preocupado muito em interagir com outras das tartarugas que viviam no riacho, que dirá outros animais. Não me descreveria como tímido, porém - só não via muita necessidade em sair do meu habitat, deixar as águas e a segurança do riacho, só pra ter uma conversa com alguém que parava nas margens pra saciar a sede. Nas vezes em que a oportunidade aparecia, no entanto, eu nunca recusava uma chance de bater um papo pra passar o tempo, e não esperava que fosse diferente ali: talvez houvesse alguns outros filhotes agradáveis com quem valeria a pena conversar um pouco ou até mesmo fazer uma amizade. "Se assim for, vai valer ter vindo até aqui."

Lá, ouvi com clareza a voz de um urso negro, que explicava as regras da próxima...prova? Eles estavam fazendo uma gincana ou algo assim? De qualquer forma, o ursídeo era intimidador no mínimo, e ouvi-lo falar me fez parar por alguns instantes. - Olá, filhotes... A segunda prova segue um novo esquema... Será em dupla e o objetivo é simples... Cada dupla deverá encher uma cesta. A dupla que fizer a cesta mais nutritiva, vencerá! - ele dizia, e o desafio me fazia suspirar de leve. Encher uma cesta de modo a torná-la o mais nutritiva possível? E em dupla, ainda? Depois de ter chegado atrasado, eu imaginava se sequer conseguiria encontrar alguém pra fazer uma dupla.

- De qualquer forma, é melhor eu me aproximar um pouco mais... - decidi, voltando a andar até o local aonde a maioria dos filhotes estavam reunidos. Talvez algum deles resolvesse vir até mim pra se apresentar ou saber quem eu era, e sinceramente, isso facilitaria bastante as coisas - não sabia como faria pra ir até algum deles, explicando que tinha chegado atrasado e que mesmo assim queria participar da prova. Suspirei, já conseguindo imaginar as piadinhas de tartaruga vindo. No caso de ser recebido com alguma dessas, simplesmente sorriria, indiferente - o melhor era não dar corda a essas coisas. Ainda assim, se alguém viesse, ao menos me apresentaria. - Eu me chamo Vol'jin. Prazer em conhecê-lo.

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Mensagem por Wild Ragnar Seg Mar 26, 2018 5:15 pm

Você ta de sacanagem comigo né? Mais uma prova em grupo. Dupla para ser mais exato, mas ainda assim, deu para entender o meu ponto. Ter que trabalhar em conjunto com alguém de novo. Que tedioso. As palavras que o Fibolt me disse apesar de não serem acuradas, novidade, também não estavam longe da verdade.

Primeiro ponto, um líder guia, eleva e blablabla. Mas também precisa saber como trazer a tona o melhor de cada um. Felizmente eu não quero ser um líder, então não tenho que me preocupar com isso e posso desprezar, diminuir e ofender os outros. Viram, não é porque eu faço essas coisas que não vou ser um líder, mas sim porque não quero ser um, que posso fazer elas. E isso meus caros, isso é chamado liberdade.

Liberdade de ser quem eu sou, de ser quem eu quero ser, de não ter papas na língua, de não dar satisfações. De fazer o que eu bem entender. De ser bom, de ser mal, de ser piedoso, de ser cruel. De cagar no urso, ofender o falcão, desdenhar do tigreão, comer aquela tartaruga que acabo de ver. Claro que para isso eu preciso ficar forte.

E esse é meu segundo ponto. Quero ficar forte para ganhar minha liberdade, liberdade em todos os sentidos da palavra, e enquanto isso esses tolos buscam força para governar, ou então proteger. Tsc. Vamos ver se algum deles é capaz de me parar quando meu grandioso dia chegar. Hehe.

Mas primeiro eu tenho que me ater ao plano. Se mamãe e papai desconfiarem que planejo virar um ômega, não consigo nem imaginar as consequências. Por isso vou aturar essa competição, me mostrar material para alfa como fiz na primeira parte, ou pelo menos mostrar que estou me esforçando ao meu jeito. Assim quando for a hora certa para sair de casa e achar a minha própria, todos vão ser pegos de surpresa e não vão conseguir reagir a tempo.

Sim, um bom plano. Um belo plano. Afinal, foi feito pelo Grande Peng, como não poderia ser bom?

Agora esse lance de cesta nutritiva huh? Vamos lá, eu conheço as vantagens da carne e de ossos, então quem quer que seja minha dupla, é melhor que coma frutas e folhas. Até um punhado de grama e insetos poderia servir para aumentar a variedade.

Pena que não podemos atacar aqui, senão poderia pegar aquela tartaruga e todo problema de achar coisa nutritiva taria resolvido. Mas será que não posso mesmo? Afinal de contas, ela faz parte do meu cardápio...

Sigh, se atenha ao plano, se atenha ao plano. Não é forte o suficiente ainda para ignorar essas regras bestas. Ao menos não essa... mas e se...

Haha! Magnífico! Perfeito! Eu sou demais mesmo, como pude pensar em algo tão simples para ganhar essa rodada de novo? E garantir que ninguém desconfie de mim no caminho? Ahhh Peng, você é o cara. Ela realmente é perfeita. Come grama, come carne, come fruta. Aqui vamos nós.

Abrindo minhas asas e saltando da minha pedra, voaria calmamente até a tartaruga recém-chegada, pousando um pouco a sua frente. Fazendo minha pose de sempre, com peito estufado e bico apontado para cima iniciaria uma conversa amigável – Olá, vi que chegou agora. Me chamo Peng, fiz parte do trio que ganhou a prova anterior.

Isso, acabei de comer e minha barriga ta cheia. Logo não existe nenhum desejo no meu olhar, é só agir com naturalidade. Um abutre barbado e uma tartaruga trabalhando em conjunto para ganhar a prova. Que prova maior que sou material para alfa do que essa? Meus pais não vão saber o que atingiram eles quando eu me for.

- Eu estava pensando que poderia ser interessante fazermos a prova juntos Vol’jin. Afinal eu costumo comer ossos mas as vezes me satisfaço com carne. Já você pelo que ouvi falar come de tudo e é bem veloz dentro d’água. Enquanto eu vasculho céu e terra você pesca no lago, o que acha?

Ta aí. A proposta foi lançada e se os meus planos sucederiam ou não dependeria do que aquela presa, digo, parceira respondesse. Lembre-se bem Peng, Vol´jin não é comida, é um ajudante.

Sigh, acho que vai demorar um tempo para eu me acostumar com a ideia...
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Mensagem por Abadeer Ter Mar 27, 2018 2:57 pm

Finalmente a segunda etapa, mas esta seria dupla e não trio como antes, alguém ia ter que ficar de fora do primeiro grupo. Bem, talvez isso não fosse problema já que o Gorila não apareceu nem pra comer com a gente.

- Então Pilko, vamos continuar juntos pra fazer essa prova? Falaria com o tatu bola ainda deitado no chão esperaria alguns segundos então olharia para o lado em direção a ele. – Acho que a gente consegue montar uma boa cesta. Você é bom em cavar? Giraria para o lado e usaria meus “braços” pra me ajudar a sentar – Você poderia pegar algumas raízes comestíveis e alguns vermes embaixo da terra enquanto eu pegaria algumas frutas depois podemos tentar pegar algum peixe. O que me diz?

Enquanto esperava o tímido tatu bola dar sua resposta olharia os arredores, novos betas estavam chegando e dentre eles uma tartaruga, normalmente não seria algo que me chamaria atenção exceto pelo fato daquele pássaro cabeça vermelha está indo falar com ele. “Isso não é problema meu, não agora.” Pensaria ainda sentado observando aquela cena.
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Mensagem por Nash Ter Mar 27, 2018 7:15 pm

- Que nada, aposto como vou aprender rapidinho... - Falaria rindo e mostrando que estava animado com a ideia. # "Não acho que você vá conseguir fazer aquilo"... Normalmente ouvir isso me deixaria bem abalado, triste e choroso, mas isso era o antigo Nash, de 3 minutos atrás. O novo Nash já é um adulto, e vai esperar até chegar em casa pra chorar! # Me posicionaria dobrando as patas dianteiras. - Olhá só isso...! - Daria uma cambalhota pra frente, meio atrapalhada e sem jeito, para mostrar ao Pilko minha habilidade de giro, indo parar de cara no chão, aos risos. Talvez essa brincadeira descontraísse um pouco a conversa.    

Não deu muito tempo depois disso, e já vinha um dos adultos falar sobre a próxima prova. Ouvindo aquilo, já quis ir correndo até o Capitão, para garantir minha dupla com ele. # Talvez ele me aceite como parceiro, mesmo depois de como fui na corrida... # Mas antes de sair iria tentar me despedir do tatu bola. - Eu preciso ir, Pilko. Foi bom te conhecer. Eu vou te procurar depois para você me ensinar a girar! Tchau, tchau!

Com isso iria correndo até Fibolt, já pedindo para sermos uma dupla. - Ei, Capitão, gostaria de formar dupla comigo? - Se ele dissesse que "sim", já iria logo lhe dizendo o que eu podia fazer, e se a resposta fosse "não" ou "talvez", diria da mesma forma, só pra tentar convencer ele de que eu seria útil. - As regras do lago dizem que é proibido caçar aqui, né? Mas na matilha dos tigres a gente aprende que quando não dá pra conseguir caça, devemos ir atras de frutas e peixes.Então os mais velhos nos ensinam a pescar e a subir em arvores. É isso que eu vou tentar fazer. Se eu fosse só um leão, não teria muitas opções. Foi o que você quis dizer quando falou sobre "mostrar que a diferença é para melhor", não é, Capitão? - Iria esperar para ouvir os planos do Fibolt, e se ele tinha alguma coisa pra me sugerir. Enquanto isso também ficaria olhando para ver as duplas que se formariam entre os filhotes.

# O Pilko e o urso; O Peng e a... Tartaruga?! O.o #


Última edição por Nash em Qua Mar 28, 2018 9:18 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ceji Qua Mar 28, 2018 12:58 pm

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Planejemnto E Avaliação


Quando encontrei Peng pela primeira vez eu esperava que, apesar de tudo, ele pudesse ser alguém bom, mas o próprio fez questão de destruir todas as minhas esperanças quanto a sua conduta. Ele não só não teve orgulho para admitir a própria derrota, como ofendeu os outros e pôs a culpa em terceiros, só para não ter que admitir sua falha. Eu não aguentava mais ficar perto dele, ele parecia ser o tipo que nunca cresceria, não importa o quanto eu insistisse, já que sequer se abalou com meu ultimato quanto ao seu comportamento. Aparentemente ele realmente achava que estava certo em agir daquele jeito, e tentar ajudar gente idiota não da certo, não havia mais porque tentar. Inclusive, este tipo de atitude infantil até mesmo para um filhote só provava o quanto eu estava certo em afirmar que ele acabaria quebrando a cara, mas ele sequer parecia dar importância, como se achasse estar acima de todos os problemas, até mesmo os que diziam respeito a ele.

Deixando o abutre de lado e observando novamente os arredores enquanto comia meu peixe, percebi que outros animais, incluindo filhotes, estavam chegando, provavelmente atrasados. Entre eles havia uma coruja e uma tartaruga, que chegavam tentando socializar, como se estivessem tentando compensar o atraso. Para este segundo, eu até achei melhor o fato dele ter se atrasado e perdido a primeira etapa, era bem provável que uma tartaruga não se sentisse confortável em um desafio de velocidade, e acabaria ficando sem time ou com os restantes, já que tartarugas são conhecidas por serem lentas. Durante minha observação, um urso de pelagem negra se apresentou e começou a anunciar a segunda etapa. Eu fiquei bastante feliz em receber a notícia que essa próxima etapa seria em dupla, o que significava que eu não precisaria mais fazer grupo com Peng, o que era uma ótima notícia. Digo, uma ótima notícia para mim, pois não parecia boa para a tartaruga, visto que Peng decidiu ir até ela. Deveria ter um motivo para Peng decidir ir direto até a tartaruga, que nem quando veio até mim e Nash nos assustar e duvidar da minha velocidade, mas eu infelizmente não tinha tempo de descobrir o motivo no momento, pois precisava me focar nesse segundo evento.

Antes que tivesse tempo de pensar sobre a dupla, uma figura conhecida veio se aproximando rapidamente, facilmente reconhecivel por sua pelagem branco com estrias negras, Nash. Ele aparentemente havia se despedido do tatu e voltando em minha direção, querendo fazer dupla comigo - Claro, não vejo porque não - Diria, logo antes dele começar a explicar no que ele poderia contribuir. De acordo com ele, tinha conhecimentos para pesca básica e grande habilidade para subir em árvores, aspecto que recebeu do seu lado tigre. Finalmente ele parecia estar parando com aquela tristeza toda e aprendendo sobre suas capacidades, em vez de se limitar aos comentários maldosos que recebia. Isso era uma ótima notícia, e não pude deixar de escapar um sorriso - É isso mesmo. Eu, entretanto, não tenho costume de pescar ou catar frutas, mas não deixam de ser tarefas similares ao método de caça dos falcões peregrinos. Você pode ir aonde preferir, árvores ou lago, e eu irei no outro. Só um aviso, não é porque você não come que nenhum animal coma, é só lembrar de Peng, que come ossos. Isso quer dizer que não podemos nos limitar a procurar apenas frutas e peixes. Eu imagino que insetos grandes possam ter seu valor também, tem alguma outra ideia?  
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Mensagem por Hoyu Qua Mar 28, 2018 8:54 pm

Uma nova prova!


Nash parecia animado com a ideia de sair rolando por aí, e não pude segurar um risinhos quando ele deu uma cambalhota desengonçada. - Você é... Le-legal... - Eu nunca havia falado assim com mais ninguém além do meu papai e da minha mamãe, então um rubor subiu pelo meu rosto e meu focinho ficou mais rosado. Eu estava com muita vergonha do que tinha acabado de falar, entra acabei me enrolando instintivamente na forma de bola. Não queria que isso parecesse como uma ofensa para o tigreão, mas sempre que eu ficava muito envergonhado eu acabava fazendo isso.

- Tch-tchau... - Diria, quando ele se afastasse. Uma nova prova era anunciada, e eu também precisaria procurar alguma dupla. Entretanto, não precisei procurar muito, já que o urso veio falar comigo. - C-claro. Eu adoraria fa-fazer dupla com você... - Essa coisa de interação social era complicado, mas eu acreditava estar pegando o jeito.

- S-sim, eu cavo bem. Nós tatus somos o-onívoros, então do-comemos de tudo... - Murmurava, meio sem jeito. Ter que explicar algo assim era embaraçoso, mas eu estava começando a vencer a vergonha. - Mamãe já me disse que u-ursos costumam pe-pescar salmão, é verdade? - Os detalhes ainda estavam para ser combinados, mas a dupla estava feita, e eu estava feliz em ter me unido com alguém que já havia interagido antes. Isso podia significar que eu estava fazendo amigos!
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Mensagem por Admin Sex Mar 30, 2018 10:04 pm

As duplas foram formadas sem grandes dificuldades. Alguns betas que até se esforçaram para participar da primeira prova, pareciam não ligar para a segunda. Era possível notar a frustração nos betas mais experientes por causa disso. Os filhotes ainda não tinham entendido o motivo dessas provas. Dizem que tempos difíceis fazem animais fortes, será que tempos tranquilos fazem animais fracos?

Com tudo preparado, o Urso colocou as cestas na parte neutra - a primeira parte da primeira prova - e as separou para as duplas. Cada beta tinha entendido a prova à sua maneira. Mas precisariam dar o seu melhor e como sempre, o ponto principal era: impressionar!

Todos prontos? Podem ir!
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Mensagem por Nash Sáb Mar 31, 2018 9:51 am

Até tentei pensar em mais alguma ideia e dizer ao Capitão, mas quando percebi, o adulto já estava dando o sinal pra gente começar. Olharia para ver o que os outros filhotes estavam fazendo, se a maioria tivesse começado pela pesca, deixaria pra fazer isso depois. # Com esse tanto de gente na água, os peixes vão ficar assustados e fugir. #

Nesse caso começaria pelas frutas. Iria correr pra mata, procurando primeiro as frutas das arvores mais baixas, tipo amoras negras e outras que crescem em arbustos, mordendo o fino caule e o arrancando junto com as frutas, antes de correr de volta a cesta da dupla e deixar as frutas lá. Mesmo que tivesse ou não achado essas frutinhas, iria agora atras das frutas nas copas das arvores. Assim que achasse uma arvore frutífera, daria um salto com toda a minha Força concentrada, me fixando no caule da arvore com as garras das patas da frente assim que subisse com esse salto, e usaria as patas traseiras para continuar escalando, sempre removendo e fincando, uma de cada vez, as garras dianteiras a medida que fosse subindo.
Tentaria fazer como meu pai e os outros tigres mostraram, e ficar de pé sobre os galhos maiores e mais "deitados" das arvores, para então me aproximar dos frutos e arranca-los com as garras e presas. Sempre que chegasse ao "limite" do quanto conseguiria levar, desceria e iria por as coisas na cesta. Continuando nesse processo de recolher frutas até ver que o lago estava menos "lotado" de filhotes pescando. Se nesse meio tempo visse algum inseto maior em meio aos troncos podres na floresta, lembraria do que o Fibolt disse e o pegaria também, para ajudar a encher a cesta.

Tendo por fim a chance de pescar ao ver que tinham menos animais no lago, iria até lá e entraria na água até uma profundidade onde minhas pernas ficassem submersas, apenas, aguardaria em silencio e parado como uma estatua, esperando que um peixe nadasse perto de mim, observando atentamente a água com a pata direita dianteira erguida e pronta. Assim que avistasse um animal aquático que fosse, desceria com força e velocidade minhas garras contra ele, tentando prendê-lo ao finca-las nele, em seguida o abocanhando e levando rápido até a cesta da equipe. Voltaria então para o lago e pescaria mais um pouco desse mesmo jeito. O único método que eu conhecia.

Se em nenhum momento o lago "esvaziasse" de pescadores filhotes, iria começar a pescar assim que visse que só restavam frutas em arvores muito distantes ou altas demais para escalar.
Se no começo da prova a maioria tivesse ido atras de frutas, a ordem das minhas ações seria invertida, indo antes até os peixes e depois para o mato atras de frutos e insetos.

Continuaria a recolher comida até: encher a cesta completamente, ao ponto de não caber mais nada sem que a comida transbordasse pro chão; os adultos anunciassem o fim da prova; Eu ficasse exausto demais para continuar;
O que acontecesse primeiro. Tentando sempre tirar proveito de minha velocidade para ganhar vantagem ao perder menos tempo nas idas e vindas até a cesta.
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Mensagem por Abadeer Sáb Mar 31, 2018 11:11 am

- Sua mãe está certa Pilko, nós ursos somos ótimos em pescar. Falaria com um sorriso no rosto me orgulhando de tal habilidade; Nesse momento o urso colocava as cestas na área neutra para que os betas as pegassem e ao perceber aquilo olharia para o tatu bola – Vou pegar uma cesta, já volto.

Caminharia até uma das cestas a agarrando com a boca então voltaria para junto do meu parceiro, - Aqui está. Falaria ainda segurando o objeto – Está vendo aquelas frutinhas? Apontaria com a cabeça para algum arbusto que pequeno – vou pegar ar frutas nele enquanto você pega algumas raízes e larvas em baixo da terra, depois vamos atrás de alguns peixes, o que me diz?

– Vamos procurar na floresta por algumas frutas! Falaria para o tatu bola caso não houvesse frutas próximo ao lago, - Enquanto eu pego as frutas você coleta as raízes e larvas – meu corpo arrepiava ao imaginar qual gosto aquilo deveria ter. Caso Pilko concordasse com o proposto pegaria a cesta novamente com a boa e a levaria junto em nossa buscar.

Começaria pegando as frutas que estivessem ao meu alcance e as jogaria dentro do cesto feito isto procuraria por árvores frutíferas e mesmo que ursos não subissem em árvores e muito menos tatus. Eu procuraria pelas frutas maduras que já tivessem caído no chão, procuraria pelas que estivessem menos machucadas do impacto e as levaria ate a cesta. Após coletar as frutas esperaria Pilko terminar a parte dele – Pronto? Então vamos voltar ao lago. Falaria ao perceber que ele havia terminado então apanharia uma aba da cesta coma boca e começaria a arrasta-la de volta tomando cuidado para a mesma não prender em nada. Caso encontrasse alguma colmeia enquanto pegava as frutas tentaria derruba-la utilizando um pedaço de madeira para conseguir um pouco de mel, se conseguisse, colocaria dentro da cesta.

Ao retornamos ao lago eu olharia para ele procurando um lugar mais calmo para que pudéssemos pescar, caso achasse, - Pilko; vamos para aquele lado que está mais tranquilo. Novamente apontaria com a cabeça a direção a se seguir então mais uma vez começaria a arrastar a cesta até o local avistado – Pode ficar de olho na cesta? Esperaria a resposta do tatu e só então entraria no lago, caminharia lentamente para não agitar a água esperaria por um peixe passar por perto então começaria a assusta-lo me movimentando de forma que o fizesse ir para a parte mais rasa do lago então tentaria abocanha-lo, repetiria isso até conseguir pegar alguns peixes e ao conseguir apanhar um iria deposita-lo na cesta. Após concluir a cesta chamaria Pilko para levarmos a cesta de volta ao lugar onde eu a havia pego.
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Mensagem por Wander Sáb Mar 31, 2018 7:47 pm

Era um dia tão especial na floresta, mas mesmo assim o pequeno Shou ainda não tinha dado as caras. Você deve se perguntar o que deve ter acontecido para que ele não estivesse presente. O motivo era simples e ao mesmo tempo complexo para esse filhotinho, que deveria ser feliz em sua vida pacifica na floresta mas que nesse momento estava deprimido. O sono era sua escapatória para a dor que sentia ao ser inferiorizado por aqueles que deveriam ser seus amigos mais próximos.

Isso ocorria pois seu corpo era diferente, tinha braços longos como todos os da sua espécie, mas pernas esquisitamente compridas. Isso o atrapalhava no balanço corporal, então não era tão bom em se balançar como todos. Além disso, essa característica o destacava, o tornando alvo de piadas. Graças a isso, Shou tinha a mania de acalmar os pensamentos se isolando até mesmo da familia e foi em uma dessas que ele acabou cochilando sem ter ninguém a sua volta para chamá-lo no momento do festival.

Nosso pequeno macaquinho estava dormindo em um dos galhos de uma arvore perto de sua casa, aproveitando calmamente seus sonhos. Mas uma hora ou outra ele acordou e percebeu o que estava acontecendo - HA! - Gritou, se levantando repentinamente no galho da arvore e, desengonçado, se reequilibrou.

Ele seguiria às pressas até o lago, onde procuraria a festa. Chegando lá, Shou buscaria perguntar para os animais o que estava acontecendo por ali.

Caso o pequeno macaco soubesse que aquilo era uma prova envolvendo os filhotes do reino, ele desesperadamente procuraria alguém para formar uma dupla. Mas se apenas soubesse que era uma prova, Shou tentaria observar os outros para presumir do que se tratava a tarefa. Assim que ele avistasse animais que ainda estavam sem dupla, se aproximaria agitado e anunciaria seu convite: - Alguem ai quer fazer dupla? - Mas se ninguém restando, ele decidiria agir individualmente. Depois de resolver essa questão, o macaco pediria ou escolheria uma das cestas para ele.

Como um morador do Reino da floresta, Shou tinha conhecimento de seus domínios e queria usar isso ao seu favor. Se ele estivesse com um parceiro, primeiramente dividiria as tarefas: - Eu irei para a floresta, colher coisas por lá. Tente pegar algo no lago, não sou bom nisso. - Depois disso, o macaco seguiria para a floresta. Uma vez lá, buscaria encontrar lugares próximos que ele soubesse que haviam boas frutas. Colheria primeiramente algumas amostras de frutas do alto de arvores, escalando-as com cuidado. Quando se enchesse desses tipos de fruta, o pequenino retornaria para o lago, largaria elas na sua cesta e então retornaria correndo até a floresta. Dessa vez Shou procuraria por frutas, folhas ou raízes que ele achasse que animais herbívoros fortes comessem, usando esse critério para saber se faz bem para a saúde ou não. Depois de se encher com esse tipo de alimento, ele mas uma vez retornaria até o lago para depositar sua colheita na sua cesta. Caso fosse necessária mais que essas duas levas de comida para se equiparar à media das outras duplas, o macaquinho não hesitaria em correr de volta para a floresta para colher mais frutas e folhas de boa qualidade.

Depois de terminar sua parte da tarefa, Shou voltaria sua atenção para o lago, onde seu possível parceiro provavelmente estaria.

Na hipótese de seu parceiro estar tendo dificuldade na caça de peixes ou habitantes do mar, o macaquinho tentaria ajudá-lo no que fosse possível, podendo, por exemplo, agir ativamente tentando agarrar ou golpear peixes ou crustáceos com mãos nuas ou com pedras.  Shou também poderia ajudar especificamente em coisas que seu no que seu companheiro requisitasse.

Mas caso o parceiro dele estivesse bem agindo sozinho ou se nem ao menos o macaco tivesse uma dupla, Shou teria tempo para pôr em pratica uma ideia: Primeiramente ele buscaria na floresta algo que pudesse ser usado como um pequeno acumulador de água, como palhas secas de bananeira, pedras côncavas, folhas grossas curvadas e etc. Com esse material em mãos, ele seguiria até o lago e pegaria um pouco de água. Com a água acumulada e tendo cuidado para não derramar, o macaquinho usaria uma das mãos para pegar na sua cesta um exemplar das frutas mais gostosas que ele colheu para colocar um pedaço de cada na agua, sem que isso fizesse ela transbordar por completo. Por fim, Shou esmagaria os pedaços de fruta na agua para deixá-las dissolvidas. Com isso, ele tinha sua invenção: - Esse é o VITASSUCO! - Anunciaria o pequeno macaco, contente, declarando o nome de uma receita que sua mãe faz para ele. Ele não sabia se estava bom, mas torcia que estivesse.

Se alguém tentasse impedir Shou de participar ou barrá-lo alegando que a brincadeira já havia começado, o macaco agiria com teimosia e tentaria passar por qualquer obstáculo para participar de qualquer forma. Se por conta disso ele não tivesse uma cesta, ele deixaria suas colheitas no chão mesmo.


Última edição por Wander em Sáb Mar 31, 2018 8:16 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : q)
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Mensagem por Leona Matriarca Dom Abr 01, 2018 12:42 pm

There is a new girl on town!

Enfim, minha chance de fazer minha parte de algo grande.

Fomos todos convidados para comemorar tanto tempo em paz, tanto tempo sem batalhas e sangue por toda parte, se bem que... Eu não vivi isso. Uma leoa em processo de crescimento, simplificando, mal vi o mundo direito, mas sei muito bem qual é o meu lugar. Caminhava pomposa até o lago, onde ocorreria o evento, não sabia muito bem o que encontraria lá, mas espero que seja um dia para lembrar.

Foi só seguir o barulho de tanta movimentação que cheguei no lago sem delongas, nós os filhotes não nos misturamos muito com os demais, eles dizem que temos muito o que aprender, e certamente por isso nos colocam no serviço, como agora... Os menores deviam colher algumas frutas e outros tipos de comida e por uma cesta, as quais eles forneciam, o trabalho era em dupla, e também não foi difícil encontrar um colega de equipe. Havia um macaquinho quer procurava por algum parceiro, e só tinha eu na disponibilidade no momento.

- Pode contar comigo! Prazer sou Sekhmet, e acho que devemos trabalhar juntos para enchermos essa cesta... Vamos andando, não quero nenhum adulto pegando no nosso pé.

Certamente como um macaco ele renderia mais procurando suprimentos na floresta, não contestei isso, é uma obviedade, o problema é que sobrou o lago para eu caçar algo. Felinos e água não se dão bem, todavia não vou ser um peso morto, caminharia em direção do lago e analisaria o que ele disponibilizada para a caça ou colheita. Ainda não tenho prática na arte da caça, mas tentaria pegar algum peixe que ousasse se aproximar da borda do lago, teria extremo cuidado para não cair nas águas daquele lugar, morria de medo, não desejo festejar toda molhada.

Um peixinho já seria o suficiente, e caso não conseguisse pegar, faria uma breve ronda pelo lago, à procura de plantas e arvores frutíferas que por ali perto ficassem, para então colher algo interessante para minha cesta, usaria minhas garras e dentes sempre que necessário, minhas principais armas para sobrevivência.  Com ou sem nada, depois de muita voltas, retornaria a floresta onde meu colega macaco deveria estar, e veria se ele precisava de ajuda.

Caso ele me encontrasse no lago, seria até melhor, para me ajudar a procurar algo produtivo ali, o ajudaria qualquer necessidade que fosse necessária, desde segurar a cesta, até colher frutas no alto de árvores. Tentaria ser amigável, e gentil, mesmo que fosse difícil para mim, ser assim, embora eu não esteja em posição de "mostrar minhas garras", é tão cedo ainda.

Se tivéssemos sucesso, diria alegre:

- Conseguimos! Vamos lá esfregar isso na cara dos outros! - seguiria na direção dos demais filhotes que tivessem concluído a missão.

Todavia, não sairia de perto do lago ou da floresta até que preenchessemos a cesta com frutas, folhas e o que mais encontrassemos de bom.
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Mensagem por Ceji Dom Abr 01, 2018 7:00 pm

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Caça Aos Ovos De Páscoa Alimentos


Aquela nova prova parecia interessante, juntar alimentos em uma cesta para deixá-la o mais nutritiva possível. Ao meu ver eles pretendiam nossa visão geral sobre os animais da floresta; todos os animais se alimentavam de coisas diferentes, e ter noção dessas diferenças e saber organizar essas necessidades também era responsabilidade de um bom alfa. Eles queriam ver se tínhamos visão para criar uma cesta bem diversa, não só com o que nós mesmos nos alimentávamos. Além disso, a dupla mostrava que deveríamos não só saber as necessidades dos outros animais. Mas também as capacidades. Nenhum animal consegue fazer tudo, como eu não consigo cavar, mas existem animais que conseguem sue alimento do subterrâneo. Deste modo, também seria necessário juntar animais diferentes, entender essas diferenças, saber dessas diferenças para poder nos ajudar entre si. Para mim, esse era o objetivo dessa etapa, e eu não pretendia decepcionar.

Infelizmente não houve muito tempo para explicar isso tudo a Nash, já que logo os cestos foram dados, marcando o início da etapa. O que me aliviava era o fato de Nash ser esperto, tinha esperanças de ele ter me entendido com o pouco que falei; deste modo não me preocuparia muito em como Nash contribuiria, mas sim em como eu contribuiria. Nash parecia estar confiante sobre suas habilidades então eu esperaria o tigreão tomar a dianteira de onde iria juntar alimentos, floresta para frutos ou lago para peixes, e seguiria para o outro. Caso minha dupla começasse no lago, voaria em direção a floresta, lar da minha vitória na primeira etapa daquela competição, e onde esperava ter minha segunda vitória. Eu sabia que Nash tinha capacidades de pegar as frutas dos galhos mais baixos das árvores, então passaria rapidamente arrebatando as frutas de galhos altos que julgava mais desenvolvidas, até que julgasse já ter uma boa quantidade e voltaria para as depositar na cesta e retornar a floresta. Nesse tempo, caso achasse um inseto maior, tentaria me aproveitar de minha velocidade para o atacar de supresa com minhas garras e o matar, para levar para a cesta. Além do mais caso visse minhocas ou larvas, também as pegaria; eu sabia que outros pássaros comiam aquelas coisas, e não podia julgar. Caso visse um tronco podre, também, saberia que haviam bastante insetos lá, então pegaria uma parte menos resistente com minhas garras e o arrancaria do resto do tronco, buscando insetos e larvas grandes para matar e levar à cesta. Caso me deparasse um uma árvore que me lembrava de já ter visto algum herbívoro comendo de suas folhas, procuraria um galho mais fino com uma boa quantidade de folhas, o arrancaria e levaria para a cesta.

Entretanto, caso minha dupla fosse para a floresta e eu fosse para o lago, me concentraria em obter a maior variedade de peixes possível. Eu já esperava que outros animais pensarem em pescar também, e ja tinha mais ou menos ideia do que fariam. No geral, os árvores e terrestres se limitariam a tentar apanhar os peixes nas margens, os assustando e levando-os para o centro, enquanto a tartaruga provavelmente os caçaria debaixo da água, os levando a fugir para áreas maissuperficiais. Eu aproveitaria esses eventos para dar rasantes no meio do lago e apanhar os peixes que estivessem fugindo por lá com minhas garras, e a cada dois que apanhasse, voltaria a cesta para os depositar na cesta. Porém, os peixes não eram a única fonte de alimentos proveniente do lago; uma vez que visse que já tinha bastante peixes na cesta, que não estava tendo muito resultado naquele método de pesca, ou se percebesse que já estava pescando a bastante tempo, eu me dirigiria as margens da parte pedregosa, aonde a terra e areia dava lugar as pedras nas margens do lago. Lá, tentaria procurar aqueles animais com carapaça e, vez de pele, os tais crustáceos. Eu lembrava de os já ter visto zanzando pela água rasa entre as pedras uma vez quando vim beber água, e muito provavelmente haviam animais que os comiam, então não poderia os ignorar. Me posicionaria em uma pedra baixa e esperaria um deles ou outro animal ali, quando atacaria com meu bico. Eu esperava que os que possuíssem pinças não as tivessem longas o suficiente para acertar meu rosto, penas meu rígido bico, mas se o fizesse, o jogaria rapidamente na margem e tentaria o matar com minhas garras afiadas. Depois de pegar alguns, novamente os carregaria em direção a cesta e os depositária lá.

Independente de onde começasse, tentaria juntar a maior variedade de alimentos possível. Quando fosse sinalizado o fim da etapa, retornaria à cesta e começaria a organizar os alimentos por tipo de alimentação e origem. Dividiria os alimentos de carne e vegetais cada um para um lado, sendo os de carne para a direita e os vegetais para a esquerda. Além disso, não fazia sentido deixar as larvas e insetos juntos dos peixes, então entre os de carne deixaria os insetos e larvas dispostos na parte superior direita, enquanto os peixes e crustáceos na inferior direita. Quanto aos de origem vegetal da esquerda, poria as frutas na parte inferior e as folhas e raízes na parte superior. O objetivo era deixar bem fácil diferenciar os diversos tipos de alimentos, e facilitar o encontro caso estivesse procurando algum em específico. Claro, só faria isso depois de Nash ter posto lá todos que havia pego também, e esperava que a organização desse créditos com o avaliador.  
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Mensagem por Ravenborn Seg Abr 02, 2018 12:30 pm


Pouco tempo depois de chegar no local aonde a maioria dos filhotes estavam reunidos, eu fui recebido por uma ave que eu descreveria como, no mínimo, interessante: os seus olhos e modo de agir passavam uma imagem de superioridade, como se ele estivesse certo que estava no comando ali, mas o mais intrigante eram as suas patas, que tinham uma coloração bem chamativa - bonita, até. - Peng, então? Parabéns pela vitória. - o congratularia, sem muita cerimônia. Pra ser franco, eu não gostava muito de como ele parecia se exaltar ao falar, mas também não era do tipo de ligar muito pra essas coisas. Ele tinha se dado o trabalho de vir até mim, por qualquer que fosse o motivo, então eu não pretendia deixá-lo na mão. - Dito isso, eu acho que você confundiu um pouco as coisas. - diria, calmo, abrindo lentamente a boca até o limite.

Lá dentro, na ponta de minha minha língua, seria possível ver: chamavam de apêndice ou anexo vermiforme, uma pequena extensão da própria língua que imitava o formato de uma minhoca ou coisa parecida, movendo-se, perfeito para atrair qualquer peixe ou animal pequeno com facilidade. Quando ele já tivesse dado uma boa olhada, fecharia rapidamente a boca, mostrando a força da mordida - e sua velocidade. - Não é que minha espécie não coma de tudo, mas visto que vivemos na água, peixes e moluscos ou crustáceos geralmente são os mais fáceis de encontrar. A mordida é forte e rápida, então se alguma coisa entrar, é quase impossível de fugir. - explicaria, tranquilo. Acho que era uma boa ideia fazê-lo entender bem o que eu podia ou não fazer, já que íamos trabalhar juntos naquela tarefa.

- Frutas e coisas do tipo seriam muito difíceis de pegar, mas se você quiser peixes, plantas aquáticas e o que mais eu puder encontrar no lago...pode contar comigo. - diria, esboçando um pequeno sorriso. Tartarugas-aligátor realmente comem de tudo, como Peng havia falado - já ouvi histórias de mais velhos que inclusive se alimentavam de aves ou mamíferos pequenos que se aproximavam demais das margens. Mas isso dependia da oportunidade. Para aquela tarefa, eu tinha que deixar claro para ele o que eu conseguiria ou não obter para a cesta - me vangloriar não me ajudaria ali, e nem era do meu feitio. - Assim sendo, vamos trabalhar juntos nessa, Peng. - eu imaginava se podia dizer que o abutre era o meu primeiro "amigo" ali. Provavelmente não, mas não importava. Era hora de mostrar o que eu conseguia fazer.

Dado o sinal, eu imediatamente me moveria até o lago, adentrando-o de modo a conseguir nadar com liberdade - aquele sim era o meu habitat natural, e lá dentro, eu era veloz. O objetivo principal seria pegar peixes, moluscos ou crustáceos que eu conseguisse encontrar mais perto do fundo do lago - lá, dificilmente eu teria de competir com outros dos filhotes, e tendo o solo para me apoiar, eu sequer precisaria me mexer muito: usando o apêndice da minha língua, aquilo seria quase uma pescaria - a diferença é que eu me camuflava, fácil, fácil, no fundo do lago. No momento em que pegasse algo, fechando a boca para prendê-lo lá dentro, eu levaria até a cesta, antes de voltar ao fundo para voltar a pescar.

Quanto à cesta, claro, diria a Peng antes de começarmos: - Deixe-a perto do lago, assim eu posso colocar o que eu pegar lá dentro rapidamente. Já que você pode voar, não deve ser muito difícil trazer as coisas até aqui. Serve pra você? - perguntaria, mas se ele tivesse uma ideia mais produtiva, eu aceitaria sem problemas. De volta ao lago, se encontrasse qualquer planta aquática comestível, trataria de pegá-las para levar até a cesta também. Por fim, se as pescas no fundo do lago não estivessem dando muitos peixes, eu viria até a superfície, observando as margens em busca de pequenos crustáceos, já que muitos deles também costumavam ficar do lado de fora da água - e se algum desse o menor dos vacilos, claro, eu daria o bote, abocanhando-o e trazendo-o até a nossa cesta. Minha mobilidade na água era muito boa, e a rapidez da minha mordida também, então estava confiante de que poderia pegar presas pequenas como caranguejos e afins.


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